31/10/2014 15h46
Começa no sábado vacinação contra aftosa no Planalto e Pantanal de MS
Duas regiões concentram cerca 96% do rebanho estadual. Após fim da campanha, produtor tem 15 dias para comunicar Iagro.
Começa neste sábado (1º) a segunda etapa da campanha de vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa nas regiões do Planalto e do Pantanal de Mato Grosso do Sul. Nas duas regiões, conforme a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), se concentram cerca de 19,2 milhões de cabeças, o equivalente a 96% do rebanho estadual, que é de aproximadamente 20 milhões de animais.
Conforme a Iagro, no Planalto, onde estão cerca de 15,2 milhões de cabeças, deverão ser vacinados apenas os animais de 0 a 24 meses. Os trabalhos vão até o dia 30 de novembro e os produtores têm até 15 de dezembro para fazer o comunicado a agência da vacinação.
Já no Pantanal, que tem um rebanho de aproximadamente 4 milhões de cabeças, deverá ser vacinado todo o rebanho (de mamando a caducando) e em razão das dificuldades de acesso a algumas propriedades, a campanha vai até 15 de dezembro, e os criadores têm até o dia 31 do mesmo mês para informar a imunização ao órgão.
Segundo a Iagro, desde o dia 1º de outubro estão sendo vacinados os animais que estão nos municípios da chamada zona de fronteira, antiga Zona de Alta Vigilância (ZAV), que compreende as propriedades que estão na faixa de 15 quilômetros de fronteira do Brasil com o Paraguai e a Bolívia. Os trabalhos nessa área que tem cerca de 800 mil animais vão até 15 de novembro.
Na região, estão sendo vacinados os animais de todas as idades dos municípios de: Porto Murtinho, Caracol, Bela Vista, Antônio João, Ponta Porã, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Paranhos, Sete Quedas, Japorã, Mundo Novo, Corumbá e Ladário.
De acordo com a diretora-presidente da Iagro, Maria Cristina Galvão Rosa Carrijo, graças a soma de esforços entre os produtores rurais e o governo do Estado, Mato Grosso do Sul vem mantendo durante as últimas campanhas um índice de imunização contra a febre aftosa em torno de 98%. “É um índice muito alto e demostra o comprometimento de todos contra a doença”, concluiu.
Agrodebate
Foto: Reprodução/TV Rondônia“/>