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Alta do dólar: Indústrias paraguaias reaproveitam empregados de MS

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08/10/2015 21h25

Indústrias paraguaias reaproveitam empregados do comércio na fronteira

Alta do dólar diminuiu movimento de turistas e consumo na fronteira em MS. Brasileiros investem no país vizinho e usam mão de obra dos dois países.

A alta do dólar e a queda do consumo na fronteira do Brasil com o Paraguai, em Mato Grosso do Sul, tem provocado aumento do desemprego no setor do comércio dos dois países. Mas, graças ao investimento de empresários brasileiros no país vizinho, parte desses trabalhadores está sendo reaproveitada na indústria, segundo a Associação de Turismo e
Negócios de Ponta Porã.

O aumento da moeda americana, que em setembro chegou a R$ 4,24, a maior da história do Real, tem reflexos em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, vizinha aPonta Porã, que é um polo comercial na fronteira.

O presidente da Associação, Anderson Carpes, explica que os incentivos fiscais e o investimento de brasileiros no lado paraguaio ajuda a reinserir os desempregados do comércio no mercado de trabalho, principalmente no setor industrial.

Segundo a Câmara de Comércio da cidade paraguaia, em 2015, cerca de 100 lojas encerraram as atividades e dois mil postos de trabalharam foram fechados e trabalhadores brasileiros e paraguaios ficaram desempregados.

Esse cenário também reflete no lado brasileiro já que, em 2013, a alta do dólar movimentou o comércio de Ponta Porã, situação diferente deste ano. A saída é tentar atrair investidores do agronegócio, atividade forte no sul do estado.

Do lado paraguaio, o governo quer atrair investidores no setor industrial, principalmente, com a promessa de incentivos fiscais e impostos mais baixos. A estratégia tem dado certo, segundo Carpes, já que empresas brasileiras estão cruzando a fronteira para investir no país vizinho.

“Apesar da nossa vocação comercial ser forte, ter mais de um século, nós sabemos que, depois da crise, isso vai passar e a tendência vai ser crescer mais. Ainda assim, os mais criativos investidores nos últimos meses tem vindo para cá investir, principalmente, em educação e indústria”, explicou.

Das empresas brasileiras, uma faculdade de medicina se destaca. “Já está com mais de 6 mil de medicina e, além disso, abrirmos 22 indústrias brasileiras nos últimos meses, cada uma dessas indústrias está empregando cerca de 300 pessoas, com mais de 6 mil empregados, então você tem que esses desempregados do comércio, todos já foram empregados na indústria”, ressaltou.

Fonte: G1 MS com informações da TV Morena

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