22/12/2014 17h11
Após cumprir ‘Regra de Ouro’ da Lei de Responsabilidade Fiscal e tornar MS exemplo para o País, governador dá a receita
Segundo o governador, trabalhar, não deixar que recursos recebidos sejam diluídos ou desperdiçados
O fechamento das contas dos governos estaduais neste fim de mandatos mostra que Mato Grosso do Sul é exemplo a ser seguido nacionalmente pelos demais estados da Federação em relação à premissa básica da Lei de Responsabilidade Fiscal: não gastar mais do que arrecada. Destacada em todo o País durante reportagem do principal telejornal brasileiro na última sexta-feira (20), a gestão eficiente é comemorada pelo governador André Puccinelli. Na manhã desta segunda-feira(22), durante a entrega de pavimentação do aeródromo Santa Maria, na Capital, André comentou o resultado positivo que mereceu reconhecimento.
Segundo o governador, trabalhar, não deixar que recursos recebidos sejam diluídos ou desperdiçados, manter as despesas na ponta do lápis e cuidar para que as prioridades estejam dentro das necessidades da população são os segredos para não extrapolar os limites com despesas no setor público, especialmente, com pessoal. Outro fator apontado por ele é eficiência ao arrecadar. “Não desperdicem o dinheiro e continuem arrecadando bem”, resumiu.
De acordo com a reportagem do Jornal Nacional, da Rede Globo, estados como Piauí, Sergipe e Paraíba ultrapassaram o limite com o gasto de pessoal, que segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal não deve avançar além de 49% da receita. O Distrito Federal e outros 12 estados também estão perto do limite de gastos com o pessoal, que é a principal despesa do setor público.
Segundo um levantamento do Instituto de Contas Abertas em cinco anos o custo com a folha em todo o País saltou de R$ 197 bilhões para R$ 286 bilhões, recursos que deveriam ser gastos com outras atividades como saúde, educação e segurança. Mato Grosso do Sul manteve seu índice bem longe da realidade de outros estados. Os gastos com folha de pessoal não ultrapassaram 39% da receita, o que revela que a política maciça de investimentos planejados, incentivos fiscais que trocam impostos por empregos, e uma arrecadação eficiente foi uma receita que deu certo.
