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Chapadão e Maracaju articulam criação de Organismos de Políticas para Mulheres

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04/03/2015 00h44

Chapadão do Sul e Maracaju articulam criação de Organismos de Políticas para Mulheres

Mato Grosso do Sul ocupa posições preocupantes em rankings de violência contra a mulher

O Encontro de Gestoras Municipais de Políticas Públicas para Mulheres promovido nesta segunda-feira, em Campo Grande, já apresenta resultados. Chapadão do Sul e Maracaju confirmaram a intenção de criar Organismos de Políticas para Mulheres (OPM).

“O balanço do encontro não poderia ser mais positivo: tivemos a confirmação de interesse na criação de mais dois organismos e há vários pedidos de prefeituras de todo o interior do Estado para informações sobre como implantar esses organismos governamentais nas cidades”, citou a gestora estadual, Luciana Azambuja, da Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres, População Indígena e Juventude; órgão vinculado à Secretaria de Direitos Humanos, Trabalho e Assistência Social (Sedhast); que assinou a organização do evento no Palácio Popular da Cultura.

Foram convidadas para o Encontro as 25 gestoras de Políticas Públicas para Mulheres, sendo uma na Capital e as demais no interior, número que precisa ser ampliado. “Em breve, o número de gestoras no Estado subirá para 27. O nosso trabalho é auxiliar e fornecer informações para que todas as cidades tenham uma gestão específica para mulheres”, declarou.

Mato Grosso do Sul ocupa posições preocupantes em rankings de violência contra a mulher: é o segundo em estupro; quinto em homicídio e o terceiro em tráfico de pessoas, de acordo com relatórios divulgados recentemente como o Mapa da Violência.

A vice-governadora e secretária de Direitos Humanos, Trabalho e Assistência Social (Sedhast), Rose Modesto, enfatizou a importância de as políticas públicas para mulheres agora estarem vinculadas à pasta da Sedhast. “Vamos contribuir para o fortalecimento das ações referentes às políticas para mulheres e atuar na ampliação da rede de enfrentamento à violência no Estado porque isso é uma questão de direitos humanos. Só assim conseguimos alcançar a igualdade de gênero”.

Chapadão e Maracaju articulam criação de Organismos de Políticas para Mulheres

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