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Conselho diz que 30% dos imóveis têm irregularidades em cerca elétrica

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31/03/2015 10h12

Choque causado por instalação clandestina pode matar. Orientação é procurar engenheiro ou tecnólogo, diz Crea de MS.

Após a morte de um adolescente eletrocutado em uma cerca elétrica no fim de semana, uma discussão foi levantada sobre o uso do equipamento de segurança em Campo Grande. Se não for instalado corretamente, pode causar acidentes.

O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso do Sul (Crea) orienta que antes de instalar o equipamento o consumidor ligue no Conselho para saber se a empresa que irá executar o serviço está regular.

De acordo com o Crea, cerca de 30% dos imóveis fiscalizados apresentam irregularidade. As principais são falta de registro de empresa no conselho, falta de ART do profissional e exercício ilegal da profissão.

A cerca elétrica instalada corretamente usa aterramento e tem altura mínima de dois metros. Ela emite cerca de 50 pulsos por minuto, e com isso, se uma pessoa tocá-la ela consegue se soltar.

De acordo com a presidente do Sindicato das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança em Mato Grosso do Sul (Siese-MS), Lana Lube, existe uma ilegalidade muito grande, tanto de empresas como de pessoas que fazem as instalações mesmo não sendo habilitadas no serviço.

A voltagem da cerca deve girar em torno de oito a dez mil volts, já a quantidade de amperes é baixa, menos de um ampere. E isso garante que o choque não será letal. A distância ideal dos fios é entre dez centímetros, além das placas de advertência. Esse sistema é válido tanto para cidade ou na área rural, onde as cercas estão em alturas menores.

Segundo o coordenador da Câmara de Engenharia Elétrica e Mecânica do Crea-MS, Ricardo Rivelino Alves, a orientação é que as empresas estejam regularmente inscritas no Crea e tenham um responsável habilitado que possa responder tecnicamente pelo serviço.

Já o Crea, informa que o profissional deve ser um engenheiro eletricista ou um tecnólogo. As empresas irregulares são notificados e têm um prazo para resolver o problema, e se a falha persistir a multa aplicada varia de R$ 8 até R$ 5,300 mil.

G1 MS com informações da TV Morena

Conselho diz que 30% dos imóveis têm irregularidades em cerca elétrica

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