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‘Direitos Humanos vai à Escola’ encerra ciclo com resultados positivos

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30/11/2015 19h07

‘Direitos Humanos vai à Escola’ encerra ciclo do ano com resultados positivos

A superintendente ainda ressaltou a preocupação em projetos relevantes para a sociedade estudantil.

Encerrando o ciclo deste ano do projeto “Direitos Humanos vai à escola”, a Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), por meio Superintendência da Política de Direitos Humanos, aponta resultados positivos nas ações em que mais de mil alunos foram contemplados. Nesta segunda-feira (30), na Escola Estadual Aracy Eudociak, a equipe finalizou o projeto com apresentação cultural de balé, do Projeto Tocando em Frente. “A resposta em dois meses de trabalho foi muito positiva, alunos participativos, protagonizando suas vivências e conhecimentos diários auxiliaram nossos técnicos na construção de um novo olhar para estes adolescentes”, descreveu a superintendente de Política de Direitos Humanos, Ana Lúcia Américo.

A superintendente ainda ressaltou a preocupação em projetos relevantes para a sociedade estudantil. “Nossa preocupação é desenvolver parcerias e projetos que beneficiem de fato a comunidade estudantil, sendo assim, o “Direitos Humano vai a Escola” vem ao encontro dos nossos anseios, em que o objetivo central é construir juntamente com os alunos temas voltados para direitos, deveres e cidadania”.

Em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (SED), o projeto despertou na comunidade estudantil o interesse sobre a integralidade do ser humano e o respeito às diferenças. Os alunos puderam conhecer por meio de palestras e encenações teatrais os dilemas e preconceitos ainda existentes na sociedade. Todas essas ações visam efetivar a cidadania por meio da construção de conhecimento, desenvolvimento de valores, atitudes e comportamentos orientados à justiça social e respeito dos grupos socialmente marginalizados.

Em 2016 o projeto retoma as suas atividades com novas oficinas, e de acordo com a demanda de cada unidade de ensino. A meta é estender para outras escolas e assim, atingir o maior número de estudantes. Os temas debatidos foram sobre a Violência Doméstica sob os aspectos moral, psicológico, físico e sexual; e Violência Urbana. Até o momento, “o Direitos Humanos vai à Escola” foi executado em quatro escolas estaduais, Aracy Eudociak, Delmira Ramos dos Santos, Manoel Bonifácio Nunes da Cunha e Thereza Noronha de Carvalho.

Daliani Alves dos Santos, 18 anos, está no 2º ano do ensino médio e disse que o projeto foi de grande aprendizado que levará para toda a vida. “Aprendi muito sobre o respeito às pessoas, e isso engloba respeitar todos os direitos, principalmente, a igualdade e a educação. Outro ponto importante, foi o combate ao racismo, muitas vezes vemos pessoas serem discriminadas pela cor de sua pele e isso não podemos permitir”, destacou a estudante que interpretou a música Olhos coloridos, que ficou célebre na voz da cantora Sandra de Sá e que poucos sabem que a canção foi escrita pelo compositor Macau, após caso de racismo.

Direitos Humanos

Em todas as escolas percorridas pelo projeto, alunos, professores e coordenadores puderam aprender um pouco mais sobre cidadania, respeito e valorização social. Um dos norteadores do projeto é a Declaração Universal dos Direitos Humanos que foi adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 10 de dezembro de 1948. Segundo a ONU, os Direitos Humanos são direitos inerentes a todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição. São direitos garantidos e protegem indivíduos e grupos contra ações que interferem nas liberdades fundamentais e na dignidade humana.

Assessoria da Vice-Governadoria e Sedhast

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