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Foram 5 minutos do início ao fim, diz copiloto do avião que levava Huck

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26/05/2015 00h33

Segundo ele, tomada de decisão nos primeiros 10s foi momento mais tenso. Avião com família do apresentador fez pouso forçado no domingo (24).

Piloto há 10 anos, José Flávio de Sousa Zanatto estava na função de copiloto na aeronave que transportava a família de Luciano Huck e Angélica no domingo (24). Segundo ele, que teve ferimentos leves no incidente, foram 5 minutos de tensão até o fim do pouso forçado.

“Foram mais ou menos cinco minutos do início ao fim”, disse Zanatto. O casal de apresentadores, os três filhos deles e duas babás estavam sendo transportados de uma fazenda em Miranda (MS) para Campo Grande. O avião apresentou a pane quando chegavam à capital-sul-mato-grossense.

Segundo o copiloto, o primeiro sinal de que algo estava fora do normal foi quando o painel mostrou acesa a luz de advertência do filtro da bomba de combustível. Depois, o painel alertou sobre a bomba e, em seguida, sobre a pressão de combustível.

“A bomba injeta combustível para os motores. O problema causou o desligamento do primeiro motor e a queda de potência do segundo”, explica Zanatto. “Os 10 primeiros segundos foram os mais tensos porque é quando tomamos a decisão”, conta o piloto.

Zanatto não soube informar sobre os dados técnicos da aeronave como ano de fabricação e periodicidade da manutenção. A empresa MS Táxi Aéreo, proprietária do avião, informou que vai prestar informações sobre a aeronave na terça-feira (26), por meio de nota oficial.

De acordo com o copiloto, o problema mecânico foi percebido por todos quando o motor desligou e o avião começou a perder altitude. “Estava perdendo altitude dentro dos padrões depois que o segundo motor perdeu potência, aí a queda foi mais rápida”, explicou.

Neste momento, Zanatto disse que ele e o piloto orientaram os passageiros a ficarem sentados e com os cintos afivelados. “Pedimos para eles ficarem calmos”, lembra.

Quando a queda ficou mais acentuada, o piloto Osmar Franttini, de 52 anos, e ele procuraram uma área onde pudessem pousar. “Começamos a procurar uma área no nosso campo de visão e achamos o campo aberto, sem obstáculos e sem gado”, pontuou.

“Estávamos entre 150 e 160km/h na hora que tocamos o solo”, calcula o copiloto.

Apesar do susto e dos ferimentos, Zanatto aguarda apenas a recuperação da saúde para voltar a voar. “Vai depender da recuperação. “Estou com muita dor no corpo porque no retorno bati as costas”, explica.

Depois de conseguiram pousar, o copiloto logo avisou a mulher por telefone. Nesta segunda-feira (25), um dia depois do acidente, Zanatto afirmou que a companheira está dando apoio. “Ela só me pergunta se estou bem. Em nenhum momento me disse para parar”, relata.

Como foi o acidente

O casal, os filhos e as babás estavam no avião que fez pouso forçado em uma fazenda a cerca de 30 km de Campo Grande na manhã deste domingo (24). O piloto afirmou que a aeronave sofreu uma falha na bomba de combustível.

A Santa Casa de Campo Grande informou em nota, divulgada por volta das 15h do domingo, que não foi “diagnosticado nada grave” em nenhum dos pacientes atendidos após o incidente.

Na noite de domingo, a família foi transferida para o Hospital Albert Einstein, no bairro do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo. Na mesma noite, as crianças e as babás tiveram alta. O casal ainda está se recuperando na unidade de saúde.

Fonte: G1 MS

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