30/03/2015 23h43
A Fundtur vem redescobrindo pontos atrativos na área central do Estado e Corguinho, a 130 quilômetros da Capital
O diretor-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur), Nelson Cintra, junto com sua equipe de trabalho, visitou hotel-fazenda administrado por empresários japoneses onde a “atitude funcional e o estilo natural” são lemas da qualidade de vida e até da longevidade proporcionada pela água e produtos retirados das plantas do Cerrado.
A Fundtur vem redescobrindo pontos atrativos na área central do Estado e Corguinho, a 130 quilômetros da Capital, pode se tornar um dos mais concorridos destinos na região de Campo Grande.
O “passeio” em Corguinho faz parte da prospecção que a Fundtur está fazendo em todo Estado, que será apresentado ao governador Reinaldo Azambuja para avaliação e aprovação. O objetivo é refazer os roteiros turísticos do Estado e estimular o turismo interno e desenvolver outras regiões fora do eixo Bonito-Pantanal.
Nelson Cintra considerou Corguinho como destino “promissor”, não apenas pelas belezas das paisagens ainda intactas da região que liga o Centro do Estado ao baixo Pantanal, “mas pela abundância dos recursos naturais e o aproveitamento de frutas e plantas e água de propriedades terapêuticas”.
Nelson Cintra e equipe, acompanhados pelo diretor-presidente da Rádio e TV Educativa (RTVE), jornalista Bosco Martins, foram recebidos pelo diretor da Anew no Brasil, Getúlio Shiguero Matsumoto no hotel-fazenda onde a os empresários japoneses desenvolvem pesquisas e produz produtos naturais. Entre as preciosidades naturais encontradas em Corguinho estão quatro fontes de água cristalina, provenientes do maior reservatório natural subterrâneo do mundo: o Aquífero Guarani, com 1.200 m de profundidade.
A idade da água varia de 270 a 300 anos e seu uso é criteriosamente dosado, com vistas a preservá-la intacta. Uma dessas fontes é utilizada para o desenvolvimento de outros produtos naturais, cuja fabricação de demandou investimentos de mais de US$ 2 milhões. O líquido também é envasado e exportado para a Ásia. A pureza da água e outros recursos naturais são a grande atração para visitantes que buscam qualidade de vida
“Nosso trabalho não se limita a desenvolver produtos nutricionais e alimentícios saudáveis. Inclui também divulgar o significado da verdadeira saúde, a adoção de um novo estilo de vida e a conscientização de que cada pessoa deverá proteger a própria saúde, a saúde de sua família e da comunidade”, destaca o presidente da Anew no Brasil, Getúlio Matsunada.
“Podemos desenvolver aqui o turismo do bem viver, uma filosofia atropelada pela sociedade moderna que agora busca resgatar. A qualidade de vida é hoje uma busca incessante”, finaliza Nelson Cintra.
O hotel-fazenda da Anew possui 6.800 hectares, dos quais apenas 40% foram transformados em área produtiva. Os restantes 60% foram mantidos em seu estado natural, transformando-se numa relíquia ecológica.
