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Campo Grande

Governo estuda levar a Três Lagoas projeto que detentos reformam escolas

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23/05/2016 18h24

Primeira escola estadual a ser reformada será a ‘João Dantas Filgueiros’

A utilização da mão de obra prisional na reforma de escolas da rede estadual de ensino, a exemplo do que já acontece em Campo Grande, poderá se tornar realidade também em Três Lagoas. Uma reunião para discutir esse assunto foi realizada na semana passada entre representantes da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), Secretaria de Estado de Educação (SED) e o deputado estadual Ângelo Guerreiro, que apresentou a proposta.

A intenção, segundo o diretor-presidente da Agepen, Ailton Stropa Garcia, que participou da reunião, é que as obras sejam custeadas com recursos da Secretaria de Educação e com o apoio do Conselho da Comunidade de Três Lagoas. “No entanto, essa proposta ainda está no campo das discussões”, informou, acrescentando que já foi escolhida uma escola e realizados os primeiros orçamentos.

Representando a SED na reunião, o engenheiro Paulo Malacrida destacou que a reforma, quando realizada através desse projeto, reduz significativamente os custos aos cofres públicos, já que não incide a cobrança de impostos, além do fator social de dar ocupação produtiva aos detentos, refletindo diretamente em benefício da população.

Pela proposta, a primeira escola estadual a ser reformada será a “João Dantas Filgueiros”, localizada no bairro Ipacaraí, que hoje possui cerca de 750 alunos. “Fui procurado pela direção da escola para intermediar esse pedido, que, com certeza, será muito positivo para Três Lagoas”, disse o deputado Ângelo Guerreiro.

Durante o encontro, o diretor do presídio semiaberto de Três Lagoas, José Antônio Garcia Sales, garantiu que a unidade prisional possui detentos qualificados para executarem os serviços, que serão realizados no período de férias dos alunos e com acompanhamento de agentes penitenciários.

Sales informou, ainda, que esteve no Centro Penal Agroindustrial da Gameleira e conversou coma direção e servidores penitenciários para entender como o projeto funciona, já que é a equipe da unidade a responsável pela condução de todos os trabalhos, assim como será em Três Lagoas.

“Na Capital, cinco escolas já foram reformadas pelo projeto ‘Pintando e Revitalizando a Educação com Liberdade’, no qual os detentos do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira trabalham nas reformas, e os resultados têm sido muito positivos”, finalizou o diretor-presidente da Agepen.

Também participaram da reunião o diretor de Assistência Penitenciária da Agepen, Gilson Martins, que encaminhará as demais tratativas, chefe de Gabinete, Dumas Torraca, e o chefe do Setor de Trabalho do semiaberto masculino de Três Lagoas, Wilson Medina.

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(Assessoria)

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