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MS registra aumento de doações de medula e objetivo é ampliar cadastros

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22/04/2014 21h29

De acordo com a coordenadora do setor de medula óssea do Hemosul, de 2001 a 2014, MS registrou aproximadamente 125 mil doadores de medula

A história do pequeno Timóteo, que morreu nesta segunda-feira(21), depois de não conseguir um doador compatível para transplante de medula óssea, trouxe à tona novamente a importância das pessoas se cadastrarem como doadores. A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES/MS), através da Hemorrede Estadual e Central Estadual de Transplantes, anunciou nesta terça-feira(22), que pretende aumentar o número de cadastrados no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), passando dos atuais 8.500 doadores para 12 mil por ano. “Pelo Ministério da Saúde, cada estado do Brasil pode chegar a um cadastro de 2,5% de sua população no sistema nacional de doadores, mas Mato Grosso do Sul consegue atingir cerca de 7%, o que representa maiores chances de compatibilidade em um caso de transplante de medula”, disse o secretário estadual de saúde, Antônio Lastória.

De acordo com a coordenadora do setor de medula óssea do Hemosul, Lucéia Fernandes, de 2001 a 2014, Mato Grosso do Sul registrou aproximadamente 125 mil doadores de medula, onde 27 concluíram o processo de doação. “Aparentemente é um numero pequeno comparado ao número de cadastros registrados no REDOME, mas na verdade é altamente expressivo. Não podemos esquecer que a compatibilidade é um fator determinante para que o transplante ocorra. Mesmo que haja a coleta de sangue do doador, a amostra passa por vários exames para verificar a compatibilidade. A sua probabilidade de 100% de compatibilidade a nível nacional é de 1 em 100 mil. Dessas 27 doações concretizadas, quatro foram realizadas no início de 2014. Mas acredito que o número possa ser maior, já que temos relatos de pessoas que concretizaram a doação mas não retornaram para finalizar o registro em nossos sistemas”, diz a coordenadora.

Segundo ela, quando a compatibilidade é positiva tanto receptor e doador recebem o auxílio pelo sistema do TFD (Tratamento Fora de Domicílio) acionado pelas secretarias de saúde do município, prestando toda a assistência de transporte e estadia.

Para doar

Para ser um doador, é necessário ter entre 18 a 55 anos, e com boa saúde. São retirados 5ml de sangue, como um exame de laboratório, e o doador é cadastrado no REDOME – Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea do INCA – Instituto Nacional do Câncer. Seus dados genéticos são cruzados com os dos pacientes que precisam da medula. Se a compatibilidade genética for positiva, a doação pode ser realizada. Porém, para ter compatibilidade a chance no Brasil é de uma em cem mil e com alguém de outro país de uma em um milhão. Na Capital, a coleta de sangue para integrar ao Cadastro Nacional pode ser feita nos seguintes locais: Santa Casa: de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h (fecha no horário de almoço); Hospital Regional: de segunda a sext-feira, das 7h às 12h. Devido a atual reforma no Hemosul, as doações também estão sendo redirecionadas para a Santa Casa e Hospital Regional.

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MS registra aumento de doações de medula e objetivo é ampliar cadastrosFoto: Divulgação“/>

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