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Novo formato com sucesso de público e impactos positivos na economia e turismo

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31/07/2014 21h34

FestInBonito celebra novo formato com sucesso de público e impactos positivos na economia e turismo

Para o presidente da FCMS, Américo Calheiros, o festival cumpre seu objetivo, divulga as belezas naturais da Serra da Bodoquena

O Festival de Inverno de Bonito se consolidou não apenas como um dos maiores eventos culturais de Mato Grosso do Sul, celebrando a adversidade das artes e o premiado modelo de sustentabilidade do destino ecoturístico. Para o presidente da Fundação de Cultura de MS, Américo Calheiros, o festival cumpre seu objetivo, divulga as belezas naturais da Serra da Bodoquena e conseguiu agregar o público local e o turista que visita a região no período.

A partir de 2007, segundo Calheiros, o festival ganhou um novo formato pensando na sua integração com o público ao se adaptar ao ritmo da cidade e de quem a visita. Ele explica que algumas atividades realizadas durante o dia não tinham a participação das pessoas porque o bonitense e o turista estavam envolvidos com os inúmeros e atrativos roteiros turísticos – passeios a Gruta do Lago Azul, as pousadas, Balneário Municipal etc.

“Quando este governo assumiu o festival, procuramos entendê-lo de maneira muito prática, de forma que fosse potencializado com o envolvimento da comunidade local. Passamos a concentrar a programação dos eventos a partir das 17 horas, horário onde a população está mais concentrada e o turista retornou de seus passeios”, disse Calheiros. “Bonito é outra atmosfera, entra no pique no final da tarde e o festival acompanha esse comportamento”, completou.

Algumas atividades ainda são mantidas durante o dia, dedicadas principalmente às crianças, mas os principais eventos começam no início da noite e se prolongam até de madrugada, como os shows musicais. Calheiros atribui a este novo formato o sucesso do festival, que, ao lado do Festival América do Sul, em Corumbá, está entre os principais atrativos culturais do Estado. “São os eventos mais esperados pelo público e pelo empresariado”, disse Calheiros.

Com as mudanças na programação, o festival, efetivamente, ganhou em público e também qualidade, além de atender a um dos principais segmentos da economia local – o empresariado do turismo. O presidente da Fundação de Cultura disse que a fixação da data, entre a última semana de julho e início do mês de agosto, prolonga a alta temporada turística, representando, segundo levantamentos, cerca de R$ 8 milhões a mais circulando na cidade.

Rumos da cultura

Além da valorização das artes de um modo geral o Festival de Bonito interfere na cidade de uma maneira positiva, cria uma harmonia local, faz realmente acontecer, razão do seu pleno êxito, diz Calheiros. “A cada ano observamos que a cidade sede, tanto em Bonito quanto em Corumbá, se aprimora para receber o festival, que é, claro, voltado ao entretenimento. São empreendimentos novos, novos serviços, a população se envolvendo mais”, observa.

Na avaliação do presidente da Fundação de Cultura, o FestInBonito é uma contribuição significativa à cultura regional, ao debater, em alguns momentos, os seus rumos e diretrizes e uma atuação mais profissional, e apresentar e valorizar os artistas locais, seja na música, nas vertentes das artes plástica e popular. Calheiros também realça que o festival está focado naquilo que Bonito mais inspira: sustentabilidade, reciclagem e preservação ambiental.

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