19/09/2014 11h08
De janeiro a agosto deste ano, a PF de Mato Grosso do Sul já tirou de circulação mais de 55 toneladas de entorpecentes
Causar prejuízo financeiro aos traficantes e desestimular a comercialização dos entorpecentes continuam entre os principais objetivos da Polícia Federal no combate ao crime organizado. Durante incineração de aproximadamente 16 toneladas de drogas na manhã desta sexta-feira(19), em Campo Grande, o delegado Edgar Paulo Marcon, superintendente da PF, disse que a “descapitalização” tem sido a medida mais eficaz.
Ele explica que as apreensões são resultado do trabalho de monitoramento feito pelo setor de inteligência da corporação, que usa todos os meios legais disponíveis para acompanhar a ação dos traficantes desde a compra da droga, passando pelo transporte e entrega.
“Nosso objetivo é cortar o mau pela raiz, prendendo os grandes barões do tráfico. Não é uma tarefa fácil, mas temos obtidos resultado positivo. As apreensões causam prejuízos e desestimulam este comércio, pois aos poucos reduzem o patrimônio dos criminosos”, disse Marcon.
De janeiro a agosto deste ano, a PF de Mato Grosso do Sul já tirou de circulação mais de 55 toneladas de entorpecentes, se tornando a líder em apreensões entre todas as superintendências regionais do Brasil. Marcon afirma que este cenário é atribuído, principalmente, à integração entre as forças de segurança da região.
“Cada polícia têm sua habilidade. A PF tem por excelência os trabalhos de inteligência e investigação, que tem nos levados a prisão de traficantes, mulas do tráfico e outros criminosos”, disse. Durante a incineração de hoje, a 12ª do ano no Estado, foram destruídas 14,5 toneladas de maconha, 1,5 tonelada de cocaína, um quilo de haxixe e 245 frascos de lança-perfume nos fornos de um frigorífico localizado na rodovia BR-060, saída para Sidrolândia.
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