30/09/2014 19h21

Projeto do Aquário foi concebido para o desenvolvimento social e econômico de MS, afirma secretário de Obras

Ao destacar a magnitude e a complexidade do empreendimento – poucas obras são similares no mundo -, disse secretário

O Centro de Pesquisa e Estudos da Ictiofauna Pantaneira – Aquário do Pantanal – em construção pelo governo do Estado no Parque das Nações Indígenas, na Capital, será um grande legado para Mato Grosso do Sul e para o futuro científico do Brasil e do mundo, afirmou o secretário de Obras Públicas e Transportes, Edson Giroto.

Ao destacar a magnitude e a complexidade do empreendimento – poucas obras são similares no mundo -, o secretário disse que o projeto idealizado pelo governador André Puccinelli foi concebido pensando-se no desenvolvimento social e econômico de Mato Grosso do Sul e na mudança de paradigmas em benefício das novas gerações e da rica biodiversidade do Pantanal.

“Por isso – acrescentou Giroto – não podemos aceitar comparações do Aquário do Pantanal com a saúde. O aquário é tão importante quanto a saúde da nossa população, pois todas as descobertas científicas vieram da fauna e da flora, como os medicamentos. Algumas pessoas usam esse desconhecimento, não sei se por ignorância ou maldade, para questionar uma obra tão emblemática”.

Um legado

As declarações do secretário foram feitas durante a audiência pública de apresentação da modelagem de concessão do empreendimento para a iniciativa privada, nesta segunda-feira. Giroto afirmou que o Aquário do Pantanal não é um simples projeto de fomento ao turismo e se tornará um legado para o Estado e para o futuro científico do Brasil e mundial ao promover o conhecimento do Pantanal, um dos biomas mais preservados do planeta.

”O Pantanal está sendo conservado pelo homem pantaneiro há mais de 250 anos e não podemos deixar que a nova economia entre neste bioma sem estudos. O Aquário vai propiciar um maior conhecimento científico da região, além, é claro, da grande contribuição ao turismo contemplativo. Da mesma forma que o turista vai a Europa ver o antigo, virá aqui atraído pelas nossa rica biodiversidade”, completou.

Obra diferenciada

Ao reafirmar que o governo estadual e os empreiteiros estão se desdobrando para cumprir o cronograma de conclusão da obra, previsto para dezembro, o secretário observou, também, que o arrojado projeto tem sido um aprendizado para os mais experientes profissionais da engenharia moderna. “É uma obra diferente, onde se trabalha com pequenos detalhes, como a variação da temperatura da água, cujos reflexos podem interferir não apenas na vida das espécies como estourar uma cobertura acrílica dos aquários”, citou.