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Ao anunciar ação no Supremo contra ação da PF, Renan critica juiz e ministro

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25/10/2016 09h01

Ao anunciar ação no Supremo contra ação da PF, Renan critica juiz e ministro da Justiça

A ação judicial, segundo o presidente do Senado, é para definir a competência dos poderes

O presidente do Senado, Renan Calheiros, disse que vai entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a operação da Polícia Federal (PF), que prendeu 4 policiais legislativos na última semana.

O anúncio foi feito nessa segunda-feira, em coletiva de imprensa no gabinete de Renan. A ação judicial, segundo o presidente do Senado, é para definir a competência dos poderes.

Sonora: “É uma ação no sentido de fixarmos claramente a competência dos poderes. Porque um juizeco de primeira instância não pode a qualquer momento atentar contra um poder. Busca e apreensão no Senado Federal só pode fazer com decisão do Supremo Tribunal Federal e não por um juiz de primeira instância. Sem temer esses arreganhos, truculência, intimidação. Eu tenho ódio, nojo a métodos fascistas. Por isso, como presidente do Senado Federal, cabe a mim repeli-los.”

Ao responder aos questionamentos dos jornalistas, Renan também fez críticas ao ministro da justiça, Alexandre de Moraes.

Sonora: “Com a participação do ministro do governo federal que não tem se portado como mninistro de Estado. no máximo tem se portado como ministro circunstacncial de governo, chefete de polícia.”

O presidente do Senado disse ainda que as varreduras não tiveram nada a ver com a Lava Jato e que os pedidos feitos pelos senadores são rotina na casa.

Sonora: “Não tem nada a ver absolutamente com a Lava Jato. porque a Lava Jato não faz escuta ilegal. É uma avanço para o país cilizatório. Ela vai prestar um grande serviço para o Brasil. ela não faz escuta ilegal. Esses equipamentos do Senado, eles só detectam escuta ilegal. A esculta judicial não passa pelo Senado Federal.”

Na última semana, quatro policiais legislativos foram presos na Operação Métis, que investiga as varreduras de agentes nas casas de parlamentares. Dois agentes já foram liberados pela polícia. A operação foi autorizada pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal em Brasília.

Radioagência Nacional


Agência Brasil

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