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Comissão de Impeachment termina fase de testemunhas na próxima quarta-feira

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25/06/2016 21h44

A senadora do PMDB, Simone Tebet, disse que as testemunhas não conseguem convencer de que não houve crime de responsabilidade

A Comissão do Impeachment no Senado completou cerca de 200 horas de trabalhos nessa sexta-feira. Foram 23 reuniões até agora e mais de 30 testemunhas falaram na comissão. Uma das sessões durou mais de 15 horas, sem intervalos.

Nesta sexta-feira, o colegiado ouviu mais duas testemunhas de defesa, que repetiram os argumentos de outras testemunhas, de que os decretos assinados por Dilma Rousseff e alvos da denúncia não feriram as leis orçamentárias, como explicou um diretor do Orçamento Federal, Marcos de Oliveira Ferreira.

A senadora do PMDB, Simone Tebet, disse que as testemunhas não conseguem convencer de que não houve crime de responsabilidade.

Já a senadora do PCdoB, Vanessa Graziontin, diz que os senadores pró-impeachment vão para a comissão só para cumprir o rito, mas que não estariam dispostos a avaliar os fatos apresentados pelas testemunhas.

A estratégia da defesa é usar servidores que trabalham na edição de decretos para sustentar a teoria de que os decretos respeitaram a meta fiscal do ano passado e sempre foram editados dessa forma.

Mas os senadores a favor do impeachment continuam inflexíveis, defendendo a teoria da acusação, de que 4 decretos assinados em 2015 estavam irregulares e alteraram a meta fiscal, o que configuraria o crime de responsabilidade, necessário para aprovar o impedimento de Dilma Rousseff.

Esta fase de testemunhas termina na próxima quarta-feira, dia 29. E segunda-feira, ficará pronta a perícia dos atos que fundamentaram o pedido de impeachment.

Radioagência Nacional


agência Brasil

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