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Julgamento do impeachment de Dilma começa nesta quinta

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23/08/2016 11h12

Para tentar suspender o processo, deputados aliados a Dilma recorreram à Organização dos Estados Americanos

O julgamento do impeachment da presidenta afastada, Dilma Rousseff, vai começar na quinta-feira (25), com o depoimento das duas testemunhas convocadas pela acusação: o procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Júlio de Oliveira, e o auditor do TCU, Antônio Carlos Costa D’Ávila.

Em seguida, serão ouvidas as seis testemunhas de defesa na seguinte ordem: o ex-secretário executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, o ex-ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, a ex-secretária de Orçamento Federal, Esther Dweck, o ex-secretário executivo adjunto da Casa Civil, Gilson Bittencourt, e o professor de Direito Geraldo Prado.

A oitiva das testemunhas está prevista para ocorrer na quinta e sexta-feira (26), podendo avançar pelo fim de semana. Na segunda-feira (29), Dilma vai ao Senado para responder aos questionamentos do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski – que vai presidir a sessão -, dos senadores, da acusação e da defesa.

Para tentar suspender o processo, deputados aliados a Dilma recorreram à Organização dos Estados Americanos. A entidade pediu esclarecimentos ao governo brasileiro, sobre o impeachment. E coube ao Senado apresentar as informações.

Na terça-feira, dia 30, o processo entra na fase de discussão e, em seguida, vem a votação.

Para afastar definitivamente Dilma Rousseff são necessários os votos de 54 dos 81 senadores. Nesse caso, Michel Temer assume a presidência definitivamente. Mas se esse quórum não for atingido, o processo é arquivado e Dilma volta para o cargo.

Radioagência Nacional


Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

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