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Presidente do Conselho de Economia teme que recessão se agrave

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30/03/2017 18h17

Presidente do Conselho Federal de Economia teme que corte de gastos agrave recessão

Presidente do Conselho Federal de Economia teme que corte de gastos agrave recessão

Ao decidir cortar R$ 42 bilhões do orçamento de 2017, o governo espera cumprir a meta fiscal para este ano e, com isso, retomar o crescimento econômico.

Mas, para o presidente do Conselho Federal de Economia, Júlio Miragaya, o corte de gastos pode ter efeito contrário e agravar a recessão.

O corte de gastos é uma das ferramentas usadas para equilibrar as contas públicas. No dia 22 deste mês, o Ministério do Planejamento divulgou relatório prevendo que o governo fecharia o ano gastando R$ 58 bilhões a mais do que arrecadaria.

A equipe econômica também quer aumentar a arrecadação. Para isso, espera conseguir R$ 10 bilhões com o leilão de usinas hidrelétricas; R$ 1 bilhão com a cobrança de IOF sobre cooperativas de crédito; e quase R$ 5 bilhões com o fim da desoneração da folha de pagamento de 50 setores da economia, que começa a valer a partir dos contracheques de julho.

O economista André Luiz Marques, da Universidade de Brasília, especialista em dívida pública, avalia que, na prática, a reoneração da folha de pagamento significa o aumento de tributação. E vai afetar, principalmente, as famílias com renda de até dois salários mínimos.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, informou que a reoneração será adotada no transporte aéreo e marítimo de passageiros, e também no transporte de cargas.

A Confederação Nacional do Transporte reagiu por meio de nota oficial, informando que no ano passado o setor fechou mais de 90 mil postos de trabalho. Segundo a CNT, a reoneração pode gerar demissões em massa, aumentar o custo do transporte e produzir mais inflação.

EBC – Radioagência Nacional


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