05/05/2016 11h34
Os financiamentos terão taxas de juros que variam de 8,5% até 12,75% ao ano
A partir de julho, produtores rurais terão mais de 202 bilhões de reais em crédito para custeio, investimento e comercialização, valor recorde de financiamento. O montante está previsto no Plano Agrícola e Pecuário 2016/2017. O valor representa um aumento de 8% em relação ao total disponibilizado no ano passado.
Os financiamentos terão taxas de juros que variam de 8,5% até 12,75% ao ano. De acordo com a presidenta Dilma Rousseff, a medida reafirma a capacidade brasileira de aumentar a produção agropecuária. Dilma também aproveitou para explicar e negar um dos argumentos do processo de impeachment.
Ela afirmou que o atraso no pagamento de desembolsos do Banco do Brasil para o Plano Safra do ano passado não pode ser considerado crime de responsabilidade. Ainda destacou que a dívida foi quitada e completou:
Outra medida anunciada foi o envio ao Congresso Nacional de um projeto de Lei que prevê a criação de uma subsidiária da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, que deve ser chamada de Embrapa TEC. O presidente da empresa, Maurício Lopes, explica como a Embrapa TEC deve funcionar.
O Plano Agrícola e Pecuário prevê também incentivos à aquisição de painéis solares e caldeiras para geração de energia autônoma em cultivos irrigados. Além disso, na pecuária de corte, a iniciativa passa a considerar a compra de animais para recria e engorda como custeio e não mais investimento. A mudança pretende tornar mais fácil e rápida a contratação de crédito.
Radioagência Nacional