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Financiamento coletivo pode esbarrar na insatisfação das pessoas com a política

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17/07/2018 14h30

Desde 1998, o Brasil não realiza duas eleições seguidas sob as mesmas regras, mas, desta vez, as reformas políticas feitas nos últimos três anos mudaram quase completamente a forma de financiamento das campanhas.

Este ano, os partidos políticos e candidatos poderão recorrer ao financiamento coletivo de pessoas físicas, conhecido como crowndfunding, para conseguir recursos para pagar as despesas do processo eleitoral.

Glauco Peres, professor de Ciência Política da Universidade de São Paulo, destaca que é difícil pensar campanhas custeadas amplamente por financiamento coletivo.

Para o professor, os políticos que têm influência nas redes sociais não estão em vantagem quando o assunto é crowndfunding.

Mas Marina Milito, pesquisadora da área de Artes, que doou recentemente para a pré-candidatura de sua preferência, foi motivada principalmente pelo cenário político.

Marina ficou sabendo da possibilidade de doação nas redes sociais dos políticos que acompanha. Os candidatos só podem contratar plataformas oferecidas por empresas habilitadas pelo Tribunal Superior Eleitoral.

A partir de 15 de agosto, as empresas devem repassar as informações sobre as doações para a Justiça Eleitoral, para que a fiscalização seja feita. O TSE vai cruzar dados com diversões órgãos, por exemplo, a Receita Federal.

  • Entre os partidos que estão arrecadando para a campanha à Presidência da República, quem alcançou o maior valor e número de doadores foi o PT, com mais de R$ 370 mil em dois meses, seguido pelo Partido Novo, com cerca de R$ 265 mil.

EBC – Radioagência Nacional

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