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Apneia do sono interfere na qualidade de vida; conheça causas e tratamento

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18/01/2018 08h50

O ronco é um problema que acomete mais da metade da população brasileira adulta. Conforme estudo divulgado no ano de 2015 pelo Instituto do Sono da Universidade de São Paulo, em média 54% dos brasileiros em idade adulta sofrem com o ronco. Segundo o Ministério da Saúde, ao menos 30% dos brasileiros possuem problemas relacionados à apneia do sono. Ou seja: além do transtorno do ronco, a prevalência da apneia, um distúrbio que pode ter graves consequências, também está cada vez mais presente.

O que é apneia do sono e quais suas causas e tratamentos?

O ronco pode ser o principal sintoma da apneia obstrutiva do sono, condição que causa a obstrução parcial ou total das vias aéreas de forma recorrente durante a noite, com interrupções da respiração.

A gravidade da condição depende da quantidade de vezes em que as paradas de respiração ocorrem a cada hora durante o sono, e é determinada da seguinte maneira: apneia leve (5 a 15 paradas por hora), apneia moderada (15 a 30 paradas por hora), apneia grave (mais de 30 paradas por hora). Essa quantificação é feita por meio da polissonografia, exame realizado durante à noite e que monitora as atividades do organismo, os níveis de oxigênio no sangue e os movimentos.

Existem várias causas para a disfunção, como a obesidade e alterações do crânio ou da face. Além do ronco, outros sintomas podem ser observados, como sonolência durante o dia, aumento da pressão arterial, dor de cabeça logo ao acordar, falta de ar durante o sono, irritação e nervosismo sem causa aparente.

Entre as consequências da apneia não tratada estão alterações no sistema nervoso, no metabolismo, na oxigenação do cérebro, além do aumento da chance de ocorrência de doenças cardiovasculares.

É preciso buscar ajuda médica para que o diagnóstico seja feito corretamente e o tratamento adequado seja iniciado. Entre os possíveis tratamentos estão a mudança na posição durante o sono, a perda de peso corporal, a eliminação do consumo de bebidas alcoólicas, sedativos e cigarros, tratamento fonoaudiológico e até mesmo a cirurgia buco maxilo faciall em caso de deformações faciais que possam agravar o quadro.

Assessoria de Imprensa

Imagem: reprodução pixabay.com

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