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Campo Grande e cidades vizinhas comemoram queda nos casos de Dengue

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07/01/2018 17h16

Campo Grande conseguiu diminuir os números de casos de Dengue na região. Segundo o coordenador da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais, Eliasze Guimarães, a cidade passou por um ano de epidemia, em 2016, e, agora, se encontra em uma situação controlada. Em 2017, foram 2.278 casos notificados de Dengue, quando no ano passado foram mais de 28.000. No mês de dezembro, apenas um caso da patologia foi registrado no estado inteiro. Cerca de 1.500 agentes de saúde realizam ações para conscientizar a população dos riscos das três doenças transmitidas pelo mosquito: Dengue, Zika e Chikungunya.

Pneus são os maiores criadouros da região, depois os recipientes descartáveis. Eliasze conta com a população para que realize buscas nas próprias casas para que os focos diminuam ainda mais. “Nós não vamos controlar o Aedes, se não houver mudança de hábito. O mosquito é estritamente urbano. É um mosquito que só se reproduz em recipientes artificiais, que são colocados pela população. Boa parte da população já tem essa consciência de que precisa cuidar do ambiente onde vive. Mas aí nós temos 10,15, 20% da população que produz o mosquito para toda a cidade.”

Morador do bairro de Estrela do Sul, em Campo Grande, Rodrigo Leite Ribeiro é motorista e funcionário público. Ele já trabalhou como agente de endemias, passando por imóveis para fiscalização de possíveis focos do mosquito na cidade. Com 35 anos e um filho, Rodrigo teve Dengue em 2014. Segundo ele, até hoje trabalha como agente, conversando com moradores para que ajudem no combate ao mosquito.

Confira os sintomas característicos da Dengue, Chikungunya e Zika

O funcionário público diz também que não basta somente o governo fazer a parte dele, a população também tem papel fundamental nessa ação.”Cada um tem que fazer a sua parte. A partir do momento que você começa a cuidar da sua casa, do seu comércio, se você tem um terreno baldio que você não está ocupando, mas tem de ter um cuidado de estar vistoriando, cuidando, cada um fazendo sua parte, como se fala, não vai ser um pequeno mosquito que vai criar tanto transtorno, né? Mas acho, assim, cada um tem que fazer sua parte, o poder público faz a dela, mas a principal é a população. Que é cuidar do seu terreno, que é o principal para poder dar um jeito nesse mosquito.”

Faça parte dessa luta e não deixe que o mosquito se prolifere. Verifique acúmulos de água em pneus, latas, vidros, garrafas, vasos de flores, pratos de vasos, caixas de água, tampinhas de garrafas, entre outros. Participe também. Lembre-se de que um mosquito pode prejudicar uma vida e o combate começa por você. Para mais informações sobre o assunto, acesse: saude.gov.br/combateaedes.

Agência do Rádio Mais

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