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Paciente e especialista alertam sobre necessidade dos exames de HIV

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16/12/2018 07h41

Levantamento do Ministério da Saúde revela uma diminuição da mortalidade, o que mostra que a população está se testando mais, e após o diagnóstico, iniciando o tratamento e cuidando da saúde. Em quatro anos, a taxa de mortalidade passou de 5,7, a cada 100 mil habitantes, para 4,8 óbitos. E, em relação à transmissão vertical do vírus, que é quando é passado para o bebê durante a gestação, o quadro também está melhorando. A taxa de detecção reduziu em 43% entre 2007 e 2017. A maranhense Cleudiane Silva, de 28 anos, conta que foi surpreendida com o diagnóstico da doença durante a gestação. Ela descobriu que estava grávida apenas no sexto mês de gestação. E, ao mesmo tempo, durante exames, veio o diagnóstico do HIV. Ela iniciou o uso de medicações a tempo e evitou que seu filho nascesse com o vírus. Atualmente, Cleudiane, que mora em São Luís, no Maranhão, participa do Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas e alerta todo mundo sobre a necessidade da prevenção e, principalmente, da checagem.

“Eu aconselho que a pessoa tem que se conscientizar de que de dois, de três em três meses, precisa fazer um teste, né? Porque a aids não tá escrita na testa. Qualquer um pode ter. Se, às vezes, a gente tem relação com uma pessoa, sem preservativo, e fica sujeito ao HIV, a uma hepatite e outras doenças oportunistas, como DST’s. Então eu aconselho periodicamente, mensalmente, a pessoa fazer o teste de HIV. Não só de HIV, como de outras DST’s também.”

O filho de Cleudiane está com 14 anos e boa saúde. Ela conta ainda que está casada há 14 nos e o marido não tem HIV. É só se cuidar, não tem segredo. Telma Martins, coordenadora de IST/aids da Secretaria de Saúde do Ceará, destaca as vantagens do hábito de realizar exames com frequência.

“Se a pessoa começa o tratamento mais cedo, ela pode evitar transmitir pra outras pessoas como pode iniciar o tratamento e não adoecer ou não vir a uma situação pior em relação à aids. Então os benefícios são muitos pra quem faz o teste, pra quem se cuida.”

Junte-se a essa causa você também. Faça exames regularmente. E o mais importante: previna-se. Use camisinha, conheça as outras formas de prevenção combinada, no SUS, e proteja-se. Uma bandeira de histórias e conquistas.

Agência do Rádio Mais

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