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Força do chamamé e da 104 FM lota Colônia Paraguaia

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04/05/2015 20h13

30 anos de Rádio: Força do chamamé e da 104 FM lota Colônia Paraguaia

O chamamé é hoje a principal referência da integração das culturas fronteiriças

O chamamé ditou o ritmo da festa que celebrou os 30 anos de Rádio do produtor, apresentador e comunicador Orivaldo Mengual, titular do programa Hora do Chamamé, transmitido pela FM 104 diariamente entre às 17h e 19h e aos domingos, entre às 11h e 14h. E o ritmo contagiante e da força da Educativa 104 levaram aproximadamente 2 mil pessoas à Colônia Paraguaia, onde aconteceu um grande encontro de gerações chamamezeiras.

O governador Reinaldo Azambuja, que completou 32 anos de casamento com dona Fátima, considerado um dos principais incentivadores da cultura regional e idealizador da Festa da Linguiça de Maracaju, foi homenageado, junto com o jornalista Bosco Martins, diretor-presidente da Educativa 104 FM e TVE, que recebeu menção honrosa, pela contribuição ao resgate de cultura popular. Reinaldo Azambuja e Bosco Martins foram escolhidos como presidentes de honra do Instituto do Chamamé MS, entidade criada para resgatar e preservar a memória do chamamé paraguaio.

Os grandes nomes e grupos do chamamé em Mato Grosso do Sul, Maciel Corrêa, Aral Cardoso (apresentador do Quebra Torto na 104 FM), Gregório e Grupo Fronteira, Laço de Ouro e Chama Campeira animaram o Churrasco Dançante, que teve de entrada o locro, uma saborosa iguaria paraguaia feita com osso de costela, canjica e condimentos.

As apresentações do Grupo Mirim de Dança Folclórica da Colônia Paraguaia e do Grupo de Dança do Instituto do Chamamé MS foram muito aplaudidas.

O chamamé é hoje a principal referência da integração das culturas fronteiriças, e a maior atração da agenda de eventos da Colônia Paraguaia de Campo Grande. O Estado abriga mais de 300 mil paraguaios, dos quais 80 mil concentrados em Campo Grande.

Originário de Corrientes, na Argentina, o chamamé é um ritmo que contagia os bailes e fascina os que a escutam ou que dançam. Na festa dos 30 anos de Rádio de Orivaldo Mengual, além da animação dos grupos musicais, dançarinas fizeram um espetáculo à parte bailando o KM 11, uma das mais tradicionais músicas do chamamé paraguaio que foi gravada pelo Trânsito Cocomarola“Mato Grosso do Sul é o lado mais paraguaio do Brasil e as músicas e ritmos reproduzem muito bem a integração de culturas no Estado. É impossível você ir a uma churrascaria ou a um baile e não ouvir esse ritmo animado”, diz Bosco Martins.

O diretor-presidente das emissoras do Estado ressalta o retorno do programa “Hora do Chamamé” na nova grade de programação da 104 FM. “O chamamé transformou-se em ritmo sul-mato-grossense de enorme popularidade, tanto que o programa do Orivaldo Mengual se consolidou como tradição para os ouvintes da 104. Com a decisão do governador Reinaldo Azambuja de recuperar as emissoras do Estado, o grande público e os ouvintes da 104 FM estão podendo matar as saudades depois de um jejum impositivo e forçado”.

Instituto do Chamamé MS

Na festa de Mengual foi lançado o Instituto do Chamamé MS, entidade idealizada pelo comunicador, que vai garantir a preservação da memória do chamamé, que tem uma data especial instituída em lei estadual. O Dia 19 de setembro é consagrado ao Chamamé em Mato Grosso do Sul.

Sobre a origem desse estilo de música tão apreciado em MS, Orivaldo Mengual diz que a literatura da música aponta algumas versões. Maurício Cardoso Ocampo menciona como paraguaia a origem do chamamé, citando a primeira gravação pela RCA Victor do músico Samuel Aguardio. A ideia do Instituto, segundo Mengual, é preservar a memória desse patrimônio imaterial incorporado aos costumes dos sul-mato-grossenses.

Força do chamamé e da 104 FM lota Colônia Paraguaia

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