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Glorinha Sá Rosa deixa legado eterno para cultura de MS

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29/07/2016 17h23

Ela deixou um legado de ações que vão perdurar para sempre na história do Mato Grosso do Sul

A Secretaria de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação (Sectei) e a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) lamentam o falecimento da professora e escritora Maria da Glória Sá Rosa, a Glorinha. Ela tinha 88 anos e acabou falecendo na noite desta quinta-feira (28), em Campo Grande.

Ela deixou um legado de ações que vão perdurar para sempre na história do Mato Grosso do Sul. A professora Glorinha ocupava a cadeira número 19 da Academia Sul-mato-grossense de Letras. Foi professora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) por 26 anos, lecionando Literatura, Língua Portuguesa e História da Arte. Publicou vários livros e centenas de artigos sobre cultura em jornais e revistas e foi sem dúvida uma das maiores incentivadoras da arte do nosso Estado.

Na política, Glorinha assumiu o cargo de secretária-adjunta da Secretaria de Desenvolvimento Social; diretora executiva da Fundação de Cultura; presidente do Conselho Estadual de Cultura; superintendente da Secretaria de Cultura e Esportes; e, ainda, presidente da Fundação de Cultura do MS. É Doutora Honoris Causa pela UFMS e também já recebeu o Título de Cidadã Sul-Mato-Grossense da Assembleia Legislativa/MS.

Para a secretária adjunta da Sectei e presidente da FCMS, Andréa Freire, a herança cultural deixada por Glorinha vai perdurar eternamente. ” Somos todos filhos de Glorinha. Seu legado está vivo em todos que fazemos, amamos, reverenciamos a cultura. Pessoas como Glorinha e Geraldo Roca viverão eternamente em nós, pela herança que nos deixaram e que nos cabe eternizar. Somos privilegiados de termos em nossa cultura uma Maria da Glória Sá Rosa, com sua grandeza intelectual, amor incondicional pela cultura e generosidade em compartilhar esse amor com todos incansavelmente. Sigamos com essa rica referência que nos alimenta e conduz. Salve a nossa admirável professora Glorinha que permanece viva em entre nós”, destacou Andréa.

Glorinha nasceu em Mombaça (CE), no dia 4 de novembro de 1927. Era formada em Línguas Neolatinas na PUC/RJ, diplomada em francês, fundou e dirigiu a Aliança Francesa em Campo Grande, além de fundar a Revista Estudos Universitários/FUCMAT; o Teatro Universitário Campo-grandense (TUC) e o Cine Clube de Campo Grande. Também dirigiu o projeto Prata da Casa, responsável por espetáculos de música ao vivo e pela edição de disco de músicas da região.

Obras publicadas

– Estudo sobre Guimarães Rosa – 1967;

– Análise Estrutural do Romance – 1971;

– O Romance brasileiro atual Realismo Mágico e Realismo Mimético – 1976;

– Análise Interpretativa do conto “Casa de Bronze” de João Guimarães Rosa – 1974;

– Memórias da Cultura e da Educação em Mato Grosso do Sul;

– Deus quer, o homem sonha, a cidade nasce – “Campo Grande Cem Anos de História”;

– Crônicas de Fim de Século – 2001;

– Contos de Hoje e Sempre – Tecendo Palavras;

– Artes Plásticas em Mato Grosso do Sul (em parceria com Idara Duncan e Yara Penteado);

– A Música de Mato Grosso do Sul, em parceria com Idara Duncan (FIC-MS, 2009);

– A Literatura Sul-Mato-Grossense na ótica de seus construtores – 2011 (em parceria com a escritora Albana Xavier Nogueira).

Texto: Alexander Onça da Assessoria de Comunicação da Sectei

Fotos: Edemir Rodrigues

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