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Projetos arquitetônicos sustentáveis: como adequar o orçamento

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16/05/2016 19h36

Essa nova modalidade tem proporcionado mais benefícios para os frequentadores das construções

A arquitetura sustentável, também conhecida como arquitetura verde ou eco-arquitetura, está cada vez mais presente nos projetos da construção civil. Esse conceito se tornou sinônimo de bem-estar, conforto e uso inteligente de recursos naturais, a fim de diminuir o desperdício. Levando essas características em consideração, o propósito da arquitetura sustentável é reduzir os danos ambientais ocasionados pela obra.

Mais do que a preocupação com o meio ambiente, essa nova modalidade tem proporcionado mais benefícios para os frequentadores das construções, maior eficiência estrutural e um custo mais baixo em todo o projeto. Tudo isso é feito de maneira otimizada e organizada, sempre pensando em longo prazo, inclusive em relação ao retorno da quantia investida.

De acordo com a Associação Nacional de Arquitetura Sustentável (ANAB Brasil), a cada US$ 1 investido no projeto sustentável, é possível recuperar US$ 15 em até 20 anos. Isto acontece por conta dos recursos e sistemas tecnológicos que solucionam problemas ambientais e ainda conseguem suprir as necessidades da população.

Como adequar o orçamento?

Como uma das premissas da arquitetura sustentável é baratear o projeto, os materiais utilizados para concretizá-lo devem ser de qualidade e, ao mesmo tempo garantir que a economia realmente exista. Isso vale para obras em andamento e construções já prontas que devem ser reformadas para atender aos requisitos da sustentabilidade.

O primeiro passo, portanto, é priorizar os materiais. A ideia é optar pelos recicláveis e sustentáveis, que podem dar um ar diferente e muito mais estilo à construção. Uma dica é investir em pallets, pneus, garrafas pet, madeiras de reúso e outros materiais que seriam jogados no lixo, mas podem fazer uma composição perfeita no projeto.

Outra maneira de manter o conforto e o estilo da construção é apostando nas películas solares, que reduzem a incidência de calor dentro do ambiente e mantêm a temperatura agradável. Esses itens também influenciam na redução do uso de ares-condicionados e ventiladores, que consomem muita energia.

As fontes alternativas de energia e de água também são opções para ter mais economia. Apesar do grande investimento, o retorno é garantido em longo prazo, fazendo com que o custo-benefício valha a pena e você tenha reservas, fontes e economia nas contas de luz e água.

Selo Sustentável

Para que a construção seja considerada sustentável, o setor da construção civil precisa atender a algumas condições. Alguns órgãos fiscalizam e analisam os projetos para definir quais deles respeitam a todos os critérios e podem receber os selos de sustentabilidade. Conheça alguns deles:

Criado pela Fundação Vanzolini em 2007, e desenvolvido por professores da Universidade de São Paulo (USP), o processo AQUA (Alta Qualidade Ambiental do Empreendimento) é um dos mais famosos do Brasil e foi baseado no selo francês HQE (Haute Qualité Environnementale). Para ganhá-lo, é necessário respeitar 14 critérios divididos em quatro categorias.

O LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) foi criado em 1993, nos Estados Unidos, e tem como objetivo valorizar não apenas o produto, mas também o local onde ele foi construído, a redução dos impactos ambientais e dos custos em geral, além da melhora na qualidade de vida do usuário.

Originário do Reino Unido e desenvolvido pela Building Research Establishment, o BREEAM (Building Research Establishment Environmental Assessment Method) avalia desde a gestão da construção até o uso do terreno, a inovação no local e a redução dos impactos urbanos das edificações.

Assessoria

(Reprodução)

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