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Campo Grande

Retomada obra parada há cinco anos no Residencial Bellinate

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22/05/2019 20h47

A Prefeitura de Campo Grande retomou a implantação de drenagem e pavimentação no Residencial Bellinate, localizado na região urbana do Imbirussu. As obras foram interrompidas há cinco anos, quando a empreiteira vencedora da primeira licitação pediu rescisão do contrato, com 31% do serviço realizado.

IMG_4532 (Copy)O projeto foi readequado para contemplar trechos de três ruas (que somam uma extensão de pouco mais de meio quilômetro) e fazer a interligação por asfalto do Recanto dos Pássaro com o Ana Bairro Maria do Couto, bairros vizinhos ao Bellinate. O serviço está em andamento justamente nestas vias, com terraplanagem na Rua Venturellis e imprimação para receber a capa asfáltica nas ruas Mutum e Colheiro, no trecho até a Rua Marina Souza Splenger.

“Finalmente lembraram da gente”, desabafa a dona de casa Keuzia Naiara, residente na Rua Venturrelli, uma via de 134 metros, rodeada de ruas asfaltadas. A poeira, no período de estiagem, e barro, nos dias de chuva, fizeram parte da rotina dela e do restante da vizinhança.

Há também equipes trabalhando na construção do meio-fio nos trechos já asfaltados e concluindo a topografia onde na próxima semana começa a terraplanagem. A previsão da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços é que em 90 dias o bairro esteja pavimentado.

O investimento previsto é de R$ 1.951.310,07, sendo R$ 1.679.776,69, recursos de um financiamento do PAC Pavimentação e R$ 271.533,38, de contrapartida, viabilizada em parceria com o Governo do Estado. Para concluir o projeto, serão executados 1,9 km de asfalto, concluídos 640 metros de drenagem. Também será recapeada a Avenida Wanderlei Pavão, principal via de acesso ao Jardim Aeroporto, trecho entre as avenidas Júlio de Castilho e Professor José Barbosa Rodrigues.

Obra pela metade

A interrupção das obras no Bellinate criou situações como a que ocorre em ruas como a Rua Morro Pilar: há trechos asfaltados, mas falta meio-fio, calçada e a sinalização de trânsito. Na quadra entre a Avenida Júlio de Castilho e a Rua Francisco Torraca Bellinati, metade da pista tem pavimentação e na outra foi feita apenas a imprimação (estágio que precede a aplicação do pavimento).

“Fui privilegiada. Do lado onde fica minha casa, já tem asfalto; o vizinho da frente não tem”, comenta, bem humorada, dona Agripina Aparecida, 61 anos, que mora no bairro desde 2003. “Conheci aqui antes de virar bairro. Era uma chácara. Quando surgiu o loteamento, fui um dos primeiros a comprar terreno e construir”, revela.

A mesma sorte não teve dona Nilza Aparecida, que mora no outro lado da rua, onde o serviço foi interrompido quando a empreiteira havia concluído apenas a base do pavimento. “Estamos na expectativa de que essa obra termine, há muito tempo”, afirma.

Em pior situação ficou a Rua Francisco Torraca Bellinati, onde no início de 2015 a enxurrada arrastou o pavimento no trecho asfaltado. Por dois anos, moradores ficaram praticamente ilhados, pois as chuvas que caíram no período levaram todo o material de terraplanagem, abrindo crateras.

Helen Renato Gomes, 24 anos, que mora na esquina da Francisco Torraca Bellinati com a Ivolândia, espera não conviver mais com o alagamento da sua casa, construída abaixo do nível, com a conclusão do asfalto. Na Ivolândia, foi implantada a rede de esgoto e feita a drenagem, mas o serviço parou quando tinha sido feita a base do pavimento.

Vias que serão asfaltadas

Alberto Almeida Júnior, Antonio Canovas Portela, Edward Quirino Lacerda; Dona Francisca Torraca Belinate; Ivolândia; Pindaré Mirim; Travessa Antônio Serra Silveira; Travessa Dr. Paulo Galhardi; Rua Colheiro;dos Venturellis e Mutum.

Recapeamento – Avenida Wanderlei Pavão

CG Notícias

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