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Tema da Wildfire 2019 foca na redução de riscos por meio do manejo do fogo

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05/04/2019 12h16

Já foi definido o tema da 7ª Wildfire. A Conferência Internacional de Combate a Incêndios Florestais, que acontece em Campo Grande entre os dias 28 de outubro e 1º de novembro, terá como inspiração a frase “Frente a frente com o fogo em um mundo em mudanças: redução da vulnerabilidade das populações e dos ecossistemas por meio do Manejo Integrado do Fogo”. Também foi divulgada a logomarca do evento, concebida pelo servidor do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) Carlos Eduardo Santiago Bedê, apresenta traços fluidos que remetem à liquidez do fogo, unidos em cores vivas que fazem referência à vitalidade das florestas.

A Wildfire é o maior evento do gênero no planeta. Acontece de quatro em quatro anos; o primeiro foi em 1989, em Boston (USA), em 1997 em Vancouver (Canadá), em 2002 em Sidnei (Austrália), em 2007 na cidade de Sevilha (Espanha) e em 2011 em Sun City (África do Sul). Reúne todas as partes envolvidas na gestão de incêndios florestais e seus campos relacionados, como silvicultura, clima e meteorologia, ecossistemas, desastres e segurança e saúde humana. Os participantes partilharão conhecimentos e experiências sobre a metodologia de gestão de incêndios e debaterão estratégias para o reforço da cooperação internacional.

A decisão de trazer para Campo Grande o Wildfire 2019 foi tomada em fevereiro de 2016, em reunião com diversas autoridades que contou com a presença do secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck. Em março do ano passado, membros do International Liaison Committee, o Comitê Internacional que organiza a Conferência, estiveram em Campo Grande para reuniões técnicas e vistorias aos locais que abrigará a megaestrutura do evento.

São esperados entre 1 mil a 1,5 mil participantes na Conferência, representando cerca de oitenta países. Na avaliação dos membros do Comitê, a cidade de Campo Grande foi aprovada por possuir boa rede hoteleira e estrutura própria adequada ao evento. Pesou também na decisão o apoio do governo do Estado, através da Semagro, que vem trabalhando nos preparativos há dois anos, logo após a cidade ter sido escolhida para sediar a Wildfire 2019. Município e governo federal também são parceiros, além do envolvimento do trade e entidades empresariais.

Na opinião do secretário Jaime Verruck, a localização de Campo Grande facilita a participação de representantes de outros países da América do Sul, como Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai, que são países onde também há concentração de focos de incêndios florestais, portanto interessados no assunto. O fato de ser uma cidade de porte médio, com menos problemas de mobilidade urbana se comparada às grandes capitais (Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte), também pesou na decisão.

João Prestes – Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Famliar (Semagro). Foto: Nuno André Ferreira /Lusa.

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