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Campo Grande

Unidades de saúde da Capital preparam ações de combate à tuberculose

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23/03/2019 11h59 –

No próximo domingo (24), comemora-se o Dia Mundial de Combate à Tuberculose e as unidades básicas de saúde (UBS) e de saúde da família (UBSF) prepararam, para a próxima semana, várias atividades com o intuito de orientar a população sobre os sinais, sintomas e proporcionar o diagnóstico precoce da doença.

Entre os dias 25 e 28, as ações de busca de casos e conscientização da população. Durante o ano, as atividades de combate são contínuas, com o intuito de orientar os usuários do SUS.

Na quinta-feira (28), a UBSF Moreninha realiza uma mobilização junto à comunidade na Feira Popular do Bairro, das 16h às 20h. Neste evento, os profissionais da unidade devem promover uma atividade educativa com orientações sobre sinais, sintomas, diagnóstico, tratamento, tratamento e entrega de panfletos.

Neste mês de março, o Programa Municipal de Controle da Tuberculose juntamente com as UBS/UBSF e outros parceiros intensificaram as ações em saúde com o objetivo de mobilizar e orientar a população, a fim de interromper a cadeia de transmissão do bacilo.

Casos

Dados da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) de Campo Grande, indicam que foram notificados em 2018, 610 casos da doença. O aumento é expressivo se comparado com ano de 2017, quando foram registrados 297 casos.

Todos são passíveis de contrair a tuberculose, porém algumas populações estão mais vulneráveis à doença, tais como: população em situação rua, pessoas usuárias de drogas, pessoas que vivem em grandes aglomerados, asilados e albergados, pessoas as quais vivem em situação de maior vulnerabilidade e exclusão social devido as condições desfavoráveis de moradia e alimentação e até mesmo os profissionais de saúde.

O que é a Tuberculose?

A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa causada pela actéria Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK) que afeta principalmente os pulmões, mas, também pode ocorrer em outros órgãos do corpo.

Sinais e sintomas: tosse por duas ou mais semanas, com ou sem catarro, cansaço, emagrecimento, febre (vespertina) e suor noturno. É importante que ao perceber alguns destes sinais e sintomas, o paciente procure o serviço de saúde mais próximo de sua casa para coleta do exame de escarro, que pode ser feita no momento da consulta.

Transmissão: é transmitida de pessoa para pessoa. Ao espirrar ou tossir, o doente sem tratamento expele as bactérias nas pequenas gotas de saliva que podem ser aspiradas por outra pessoa, contaminando-a.

Diagnóstico: baseado na busca ativa de casos de pessoas com tosse há mais de 15 dias, sendo ofertado avaliação clínica, exame de escarro e raio x nas unidades de saúde.

Tratamento: é ofertado integralmente pelo SUS em todas as Unidades de Saúde, tendo a duração de seis a nove meses, devendo o paciente ser acompanhado continuamente até a cura com o objetivo de interromper a cadeia de transmissão e evitar possíveis adoecimentos. Vale lembrar que após iniciado o tratamento, as pessoas podem levar uma vida normal no trabalho, na família e na sociedade.

CG Notícias

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