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Câncer de boca: conheça os sintomas e saiba como se prevenir

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16/05/2019 14h09

O câncer de boca acontece quando um tumor maligno afeta lábios e estruturas da boca, como gengivas, bochechas, céu da boca e língua. A maior prevalência é em homens acima dos 40 anos. Na região sudeste do país é o quarto tumor mais frequente no sexo masculino, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Em 2018, a estimativa de novos casos foi de 14,7 mil, sendo 11,2 mil homens e 3,5 mil mulheres. Em 2015, houve 5.898 mortes, sendo 4.672 homens e 1.226 mulheres.

Entre os principais sintomas deste tipo de câncer estão feridas na cavidade oral ou nos lábios sem cicatrização por quinze dias, sobretudo se elas sangram e só aumentam com o tempo; manchas/placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, céu da boca ou bochechas; incidência de novos caroços no pescoço e rouquidão persistente.

Se o estágio já estiver mais avançado, você pode observar dificuldade de mastigar e engolir, dificuldade na fala, sensação de ter algo preso na garganta e falta de mobilidade com a língua. Você deve ficar atento a esses sinais e às mudanças no aspecto e coloração da sua boca. Se os sintomas persistirem, procure um profissional da saúde para realizar um exame completo da boca. O diagnóstico pode ser feito tanto por um médico quanto por um profissional devidamente formado em faculdade de odontologia.

Faça visitas periódicas e acompanhe todo o processo com um dentista. Depois de tirar todas as dúvidas, será necessário fazer uma biópsia (exame de um fragmento da lesão) para confirmar o diagnóstico. Um exame clínico visual pode ser feito, mas apenas o procedimento ambulatorial da biópsia pode realmente encaminhar o indivíduo para um médico especializado para dar andamento ao tratamento.

Fumantes e consumidores frequentes de bebidas alcoólicas estão no grupo de risco para desenvolver câncer de boca e devem redobrar a atenção com essas lesões bucais. Exposição ao sol sem proteção, excesso de gordura corporal e exposição a algumas substâncias como óleo de corte, amianto, poeira de madeira, poeira de couro, poeira de cimento, de cereais e têxtil também são indicadores para o aumento do risco da doença.

Em grande parte dos casos, o tratamento é feito com a realização de uma cirurgia. Para casos menos complexos o procedimento é simples, mas a complexidade aumenta proporcionalmente de acordo com o tamanho do tumor. Um cirurgião de cabeça e pescoço avaliará de forma individual o estágio da doença e recomendará o melhor procedimento. A radioterapia e a quimioterapia só são indicadas quando a cirurgia não é possível ou quando ele trará sequelas graves ao paciente.

Assessoria de Comunicação

Crédito: divulgação

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